sábado, 22 de outubro de 2011

Esquema resumo (Roma Antiga - 6o.ano)

Roma Antiga - Esquema
- Roma : povoada por pastores nômades há aproximadamente 1000 AC 
Lenda da Fundação de Roma: - A lenda de Rômulo e Remo 
Sociedade Romana formada por:
- Patrícios
- Plebeus
- Escravos 
A Expansão romana e as conquistas  
- poder do exército romano: força, organização e disciplina 
- saques , respeito a cultura dos dominados e cobrança de impostos.
Cultura Romana 
-influência grega: vestuário, alimentação e cultura
-Religião politeísta (mesmos deuses dos gregos) 
Gregos                  Romanos
Poseidon                Netuno
Afrodite                 Vênus
Deméter                 Ceres
Hades                    Vulcano
 O Império Romano 
- Imperador: poder total: título de Augusto = “Preferido dos deuses”
- Otávio Augusto: período de grandes conquistas
- “ Pão e circo” : diversão e comida para evitar conflitos 
Fim do Império : Invasão dos Bárbaros (476 dC) 
- Enfraquecimento do Império: rebeliões, falta de dinheiro
- Destruição de cidades romanas e invasões bárbaras
Fonte: http://www.tg3.com.br/roma/historia_roma.htm

Religião Romana (6o.ano)

A Religião Romana
       A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo politeísmo, com elementos que combinaram influências de diversos cultos ao longo de sua história. Desse modo, em sua origem, crenças etruscas, gregas e orientais foram sendo incorporadas aos costumes tradicionais adaptando-os às necessidades da população.

       Os deuses dos antigos romanos, à semelhança dos antigos gregos, eram antropomórficos, ou seja, eram representados com a forma humana e possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos.

       O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimónias. Posteriormente, diante da expansão militar que conduziu ao Império, muitos deuses das regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos.

     No âmbito privado, os cidadãos, por sua vez, tradicionalmente buscavam proteção nos espíritos domésticos, os chamados "lares", e nos espíritos dos antepassados, os "penates", aos quais rendiam culto dentro de casa.

     Posteriormente, diante da difusão do cristianismo, o imperador Constantino promulgou o Édito de Milão (313), que estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições que lhes eram movidas. Pouco depois, no século IV, o cristianismo tornou-se a religião oficial do Estado, por determinação do imperador Teodósio, em 381.







Gladiadores (6o.ano)

Introdução
        Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias.
       Os gladiadores eram escolhidos entre os prisioneiros de guerra e escravos. Com o passar das lutas, caso reunisse muitas vitórias, tornavam-se heróis populares.
       Nas arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens).
       O  combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.
       Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, além da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma pensão do império e um gládio (espada de madeira simbólica).
Curiosidades:
- A luta entre gladiadores fazia parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.
- Uma das maiores revoltas populares ocorridas na Roma Antiga foi liderada por um gladiador e ex-excravo chamado Espártaco. De acordo com relatos da época, a revolta, também conhecida como "Terceira Guerra Servil" (73 a 71 a.C), contou com a participação de mais de cem mil ex-escravos.  
http://www.suapesquisa.com/imperioromano/gladiadores.htm
 
 

Roma Antiga (6o.ano)

ROMA ANTIGA
Divisão da Historia de Roma:
1)      Período Monárquico
2)      Período Repubicano
3)      Período Imperial
Formação e Expansão do Império Romano
     Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
     Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
     Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
     Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
Luta de gladiadores:  Pão e Circo
     Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

http://www.suapesquisa.com/imperioromano/

"A mão da limpeza"

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA (Canção)
Observe os versos da canção.
(...)
Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão de quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão, é a mão da pureza
Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
(...)
Êta branco sujão
(Gilberto Gil, "A mão da limpeza")

a) Que origens históricas desencadearam a realidade descrita na letra de música apresentada?
b) Que elementos da atual realidade brasileira estão presentes nessa letra de música?
c) A abolição da escravidão estabelecida pela Lei Áurea, não significou o acesso à cidadania por parte dos negros, na medida em que permaneceram marginalizados quanto às possibilidades econômicas e políticas. Atualmente, os direitos constitucionais não estabelecem discriminações formais a quem quer que seja. No entanto, quanto às oportunidades econômicas, é notória persistência de restrições estabelecidas aos negros, geralmente fruto de condutas racistas e preconceituosas. Isto se confirma, na medida em que se discute o estabelecimento de cotas de vagas para negros nas Universidades públicas e nos órgãos governamentais. Dê sua opinião.
Fonte:
http://historiajulia-exercicios.blogspot.com/

O advogado dos escravos(8o.ano)

O advogado dos escravos
        O poeta e jurista baiano Luiz Gama brigava nos tribunais pela causa abolicionista. Sua trajetória exemplar é lembrada em duas biografias.
        Ele tinha apenas 10 anos de idade quando o pai, arruinado por dívidas de jogo, vendeu-o a um traficante de escravos, em 1840. Numa tacada só, perdeu a família, os direitos, a dignidade, e poderia ter perdido o futuro se não fosse um predestinado a superar dificuldades vida afora. Luiz Gonzaga Pinto da Gama (1830-1882) conseguiu aprender a ler e a escrever aos 17 anos, com a ajuda de um amigo, e mudou radicalmente a biografia que parecia ser seu destino: trabalhar, trabalhar e morrer anônimo, como acontecera a tantos outros negros brasileiros. Luiz Gama, como ficou conhecido, deixou de ser escravo em 1848, aos 18 anos.
       Para conseguir a mudança de status, comprovou, com documentos, que era filho de pai livre, um fidalgo português, e mãe negra liberta. Virou advogado, além de poeta, e trabalhou incansavelmente pela causa abolicionista. Advogava de graça para escravos desesperados que batiam à sua porta e triunfou em tribunais, onde devolveu a liberdade a mais de 500 pessoas. Nunca revelou o nome de seu pai. Se por um lado poupou-o de ser excomungado pelo gesto vil de vender um filho, por outro, preservou a si mesmo de ter de carregar o nome do traiçoeiro progenitor. A leitura de sua história, agora recontada nos recém-lançados livros “O Advogado dos Escravos” (Lettera.doc), de Nelson Câmara, e “Luiz Gama” (Selo Negro), de Luiz Carlos Santos, só nos faz lamentar um descompasso: que ele tenha morrido pouco antes da Abolição da Escravatura no Brasil, em 1888.
        A grande diferença entre as duas obras é que a primeira é uma alentada biografia com ilustrações e documentos, se não inéditos, pouco conhecidos. Mas ambas falam do mesmo homem que fez da advocacia um sacerdócio. Nascido em Salvador, na Bahia, ele tinha herdado o temperamento guerreiro de sua mãe, que não aceitava a vida como ela parecia que tinha que ser. Negra africana da nação nagô, Luiza Mahin era revolucionária e participava de insurreições. Sumiu em 1837: não se sabe se foi deportada para a África ou se foi morta.
        Já o filho, optou pelo Judiciário. Em uma dessas batalhas para alforriar um escravo, deparou-se com o argumento do dono do negro: “Por que queres ser infeliz sozinho? O que é que te falta lá no cativeiro?” Gama arrematou sua vitoriosa petição explicando a este senhor: “Falta-lhe o direito de ser infeliz onde, quando e como queira.” Luiz Gama, personagem importantíssimo no rompimento dos grilhões da escravidão, morreu pobre, em São Paulo. Seu velório fez a capital parar: três mil pessoas acompanharam seu corpo até o Cemitério da Consolação, onde está enterrado.




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Abolição da escravatura

                             Processo de abolição da escravatura no Brasil

       Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido às péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana. 
      Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas ; contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo.
     Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo foi paulatinamente efetivando a libertação dos escravos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
     Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
      Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos  negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).  
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/abolicao.htm